Documentários

O povo brasileiro

Em "O Povo Brasileiro", o antropólogo Darcy Ribeiro nos conduz pelos caminhos da nossa formação como povo e nação. Afinal, quem são os brasileiros? Que matrizes nos alimentaram? Que traços nos distinguem? A série é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro em linguagem televisiva. Os dez programas, de 26 minutos cada discutem a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. 

Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro, depoimentos de Antonio Cândido, Luis Melodia e Antonio Risério, entre outros, e a participação especial de Chico Buarque e Tom Zé, os dez programas da série discutem nossas origens, nossos percursos históricos, nossos temas e problemas, nossas perspectivas de futuro. Em 1995, lendo os primeiros capítulos dos originais de "O Povo Brasileiro", Isa Grinspum Ferraz sugeriu a Darcy Ribeiro (1922-1997), com quem colaborou por 13 anos, que contasse aquela história para mais gente, em programas de televisão. 

Apesar de já muito doente, Darcy aceitou a provocação e, por quatro dias, tornou-se ator de um grande depoimento sobre a formação cultural dO Povo Brasileiro.

Episódios:

Ilha das Flores

Ilha das Flores é um curta-metragem brasileiro de 1989, dirigido por Jorge Furtado e produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre com apoio da Kodak do Brasil, Curt-Alex Laboratórios e Álamo Estúdios de Som. De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. 

Em novembro de 2015, o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Em maio de 2019, o filme foi também eleito pela Abraccine o melhor curta-metragem brasileiro da história. 

KBELA

A cineasta de Yasmin Thayná reuniu um grupo de mulheres negras para falar da estigmatização dos cabelos negros e a imposição do alisamento como forma indireta de embranquecimento. Por meio de financiamento coletivo, Yasmin Thayná misturou vozes e imagens neste curta-metragem de pouco mais de vinte minutos (Brasil, 2015). "Kbela é o melhor cinema como revelação de alguma coisa que precisamos ver. Algo que foi invisibilizado e que agora está exposto", aponta a professora Márcia Tiburi.